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Elementos para uma análise de discurso político

GRUPO 2 – Moema Rabelo, Saulo Aguiar e Sthefânia Gianvechio

Disponível em: http://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/viewFile/821/605


Reflexão do grupo

Todo o discurso é uma forma de fixar uma verdade. O discurso não é somente um pronunciamento, mas também está presente em obras de artes, roupas, penteados. O discurso não é enunciado, portanto, somente por políticos, mas todas as pessoas estão defendendo seus discursos a todo o tempo, com suas formas de se portarem diante de diversas situações vividas.
O contexto, a intertextualidade faz com que o discurso exista. A partir desta existência ele pode ser fixado na sociedade, mas sempre será arbitrário, por partir de uma convenção humana e será provisório porque nada impede que ele seja substituído por outro.
Há várias formas de discursos e eles podem ser reconhecidos de acordo com sua formação discursiva. O discurso científico, por exemplo, é sempre objetivo, abre mão do sujeito, por isso percebe-se a inexistência dos sujeitos em livros de química ou física. O sujeito só é importante diante de seu currículo renomado.
O discurso da mídia, por sua vez, utiliza o sujeito, de acordo com a autora, a partir das fontes, das versões diferentes dos fatos. As características citadas, do discurso da mídia, são verdade e objetividade. Tal objetividade pode ser percebida em matérias em que o jornalista não opina, mas sabe-se que a subjetividade do jornalista está presente em toda a construção de uma matéria, a partir dos filtros de informações, e assim por diante. Já a verdade, muitas vezes fixada em denúncias de corrupção pela mídia, é um discurso tão forte que até mesmo o desvio ético na utilização exagerada de câmeras escondidas, que desrespeita a privacidade, deixa de ser denunciado para que a verdade ou o discurso pela verdade seja priorizado.
No discurso político é mais fácil perceber a disputa pelo poder que, na verdade, está presente em todo discurso, pois os políticos disputam um mesmo lugar. A construção do discurso político só é feita a partir da “desconstrução” do discurso do outro. Por isso, é um discurso dinâmico e frágil.
Conclui-se que apesar do discurso da mídia, de verdade e objetividade, o papel do jornalista é desmontar qualquer discurso e analisá-lo. É trazer à pauta discursos diferentes dos habituais, confrontar discursos antagônicos, duvidar dos discursos que são fixados pela sociedade. Assim, o receptor de suas mensagens poderá formar seu próprio discurso, com informação e conteúdo.

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